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Revista de imprensa BEQ (2022.19): gás texano para 50 % de Portugal; Unigel quadruplica H2; eletricidade via gás do pré-sal; Raízen escala etanol celulósico

 


A Galp assinou com a NextDecade Corporation um acordo de compra e venda (Sales and Purchase Agreement – SPA) de gás natural liquefeito (GNL) que lhe permitirá aceder a um milhão de toneladas anuais de GNL proveniente do projeto Rio Grande LNG, no Texas, durante um período de 20 anos. (...) Esta “aposta americana” tem o objetivo de aumentar a competitividade do cabaz de aprovisionamento a longo prazo da Galp e de diversificar as fontes de fornecimento para acautelar todo o tipo de riscos.


A primeira fábrica de hidrogênio verde do Brasil ainda nem entrou em operação e já estima quadruplicar sua produção nos próximos anos. Com investimento inicial de US$ 120 milhões (R$ 650 milhões, na cotação atual), a fábrica da Unigel que deve entrar em operação até o final de 2023 em Camaçari, na Bahia, prevê quadruplicar a produção de hidrogênio verde no país até 2025. A previsão inicial de produção é de 10 mil toneladas de hidrogênio por ano, que serão convertidas em 60 mil toneladas de amônia verde.


A UTE Marlim Azul é um projeto de energia térmica a gás natural de 565,5 MW (suficiente para abastecer aproximadamente dois milhões de residências brasileiras) em construção no município de Macaé, Rio de Janeiro. (...) Será a primeira UTE a utilizar gás produzido no pré-sal da Bacia de Campos, fornecido pela Shell.


A empresa integrada de energia Raízen ambiciona se tornar a maior produtora mundial a operar quatro plantas de etanol celulósico em escala industrial. A companhia anunciou que até 2024 prevê a ampliação da produção do E2G (etanol de segunda geração produzido a partir do bagaço da cana-de-açúcar) para cerca de 280 milhões m³. (...) De acordo ainda com a companhia, a meta é ter 20 plantas até 2030, aumentando em mais de 50% a capacidade de produção do combustível celulósico até 2030/31, totalizando mais de 1,6 bilhão de litros anualmente em seus parques de biocombustível produzido a partir da biomassa e palha não aproveitadas no processo do etanol de primeira geração, o E1G.