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Sobre as principais áreas e fronteiras temáticas da engenharia química, segundo Sean Moran (Univ. Nottingham)




O professor Sean Moran é um engenheiro químico com mais de vinte anos de experiência em projetos de processos químicos, comissionamento e solução de problemas, sendo também considerado a "voz da engenharia química".

Enquanto professor associado na Universidade de Nottingham, ele coordenou o programa de ensino de projeto, dirigido a estudantes de engenharia química. O trabalho universitário do professor Moran centrou-se no aumento da relevância industrial no ensino, com especial ênfase no design do processo, segurança e empregabilidade.

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O que é a Engenharia Química?

  1. "Talvez tudo dependa da posição/função que cada um detém. O que se segue é, obviamente, escrito de onde estou, na fronteira entre a profissão e vários departamentos acadêmicos associados."
  2. "Se não desenharmos [uma] distinção, a confusão pode resultar. Se a investigação em ciência dos materiais, biologia, engenharia biomédica e humanidades (e nem me façam falar de coisas como drones e impressão em 3D!) é a investigação em engenharia química, o que, então, não o é?"
  3. "Naturalmente, não há nada de errado que se faça investigação em outras áreas, mas a tendência dos académicos para leccionar sobre aquilo que investigam causa problemas se o tipo de investigação que fazem não se adequa à natureza do curso em que são chamados a ensinar."


Se aceitarmos a ideia de que pode haver tal coisa como "investigação em engenharia química", essa atividade precisa, na opinião de Sean More, de abranger áreas que apoiam a profissão de engenharia química, nomeadamente:



Por outro lado, as seguintes áreas devem ser consideradas áreas não-centrais, nas quais um engenheiro químico pode participar mas não tomar como sendo central para a profissão de engenharia química: