As metas do Governo preveem a incorporação de 47% de fontes renováveis no consumo final de energia, a redução em 35% do consumo de energia primária e uma diminuição de emissões de gases com efeito de estufa entre 45% e 55%, até 2030. (...) O Governo aprovou esta quinta-feira, em Conselho de Ministros, o Plano Nacional Energia e Clima 2021-2030 (PNEC 2030) e a Estratégia Nacional para o Hidrogénio (EN-H2), que tem como objetivo principal “a introdução gradual do hidrogénio enquanto pilar sustentável e integrado numa estratégia mais abrangente de transição para uma economia descarbonizada”.
- Cortiça que vale ouro (Portugal)
"A Associação Portuguesa da Cortiça (APCOR) lembra que 34% da área mundial de sobreiro se situa em Portugal, 84% dela no Alentejo, e que 95% das exportações “têm como destino mais de 130 países”. Espanha, Itália e Argélia são igualmente grandes produtores, nenhum, porém, atinge números tão altos. (...) Já segundo um relatório conjunto dos ministérios da Economia e das Finanças publicado o ano passado, Portugal é o “maior produtor mundial e transformador” de cortiça, com quase 900 fábricas, 83% das quais situadas na Região Norte, sobretudo na Área Metropolitana do Porto.."
"Os analistas da Rystad Energy estimam que 250 empresas do petróleo de xisto nos EUA possam estoirar até ao final do próximo ano, a menos que os preços do petróleo subam de forma suficientemente rápida para começarem a gerar dinheiro para os produtores endividados. Porto. ”. (...) A menos de 40 ou 50 dólares por barril, a perfuração de petróleo não convencional (como o shale oil) não é rentável, sublinhava recentemente o Libération. Os maiores grupos independentes do petróleo de xisto nos EUA reportaram perdas conjuntas de 26 mil milhões de dólares no primeiro trimestre, refere o FT, acrescentando que o setor se depara com um cenário de falências ao longo dos dois próximos anos.
"Há três aspetos únicos na exploração de gás em Moçambique, que são o facto de o país estar no meio do mapa e ser ideal para exportar para a Ásia e para a Europa, ter uma grande concentração de reservas num raio geográfico pequeno e não estar alinhado com nenhuma jurisdição política, podendo, por isso, vender para todos os países", disse Paul Taylor. (...) Certo é que, na opinião de Paul Taylor, "o investimento de 125 mil milhões de dólares [115 mil milhões de euros] até meados desta década pode levar a um desenvolvimento enorme e sustentável no país".