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Sobre a indústria química em Portugal no pós-Troika




"A indústria química em Portugal movimenta actualmente um volume de negócios na ordem dos cinco mil milhões de euros e emprega mais de 22 mil trabalhadores, representando quase 4% do Produto Interno Bruto.

Um universo que abrange desde as refinarias petroquímicas ao fornecimento de produtos básicos, passando por químicos com alto valor acrescentado, o qual está sobretudo concentrado em três grandes regiões: Lisboa, Porto e Sines.

Localizações estratégicas no acesso a infra-estruturas de pesquisa e desenvolvimento, bem como a capacidade de fornecimento e transporte dos produtos destinados à exportação.

"Este é um mercado com perto de 800 empresas, muitas delas de pequena e média dimensão. Mas somente uma pequena parcela - 65 - factura mais de 10 milhões de euros." O retrato, traçado por Anton Valero, presidente da Dow Chemical Ibérica e da Federação das Empresas Químicas Espanholas, aponta para a existência de um sector dinâmico.

"Nestes últimos anos de crise, os empresários do sector têm sido corajosos e apostaram na exportação e na competitividade. Isso permitiu crescer", realça o gestor.

É neste contexto que se insere o complexo químico de Estarreja, situado a 50 quilómetros a Sul do Porto, onde está instalada a norte-americana Dow Chemical, juntamente com os franceses da Air Liquide e a CUF, do grupo José de Mello, numa cadeia industrial que interliga vários produtos."

Fonte: Económico