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Sobre o 'Finsulate', uma inovação à base de microfibras de nylon e filme autoadesivo, que resolve o problema do biofouling em embarcações marítimas




A natureza foi a inspiração para o invólucro anti-incrustração do inventor holandês Rik Breur. Tal como a superfície espinhosa de um ouriço-do-mar, esta alternativa ecológica à tinta tóxica previne o crescimento de algas e bivalves nos cascos dos barcos e melhora a eficiência do combustível em até 40%.

O biofouling é um desafio sério para o transporte marítimo. Permitir que a vida marinha se acumule nos cascos dos barcos cria atrito e pode aumentar o consumo de combustível entre 10% e 40%. Isso custa ao setor de transporte marítimo 20 mil milhões de euros por ano. Infelizmente, as tintas anti-inscrustação tradicionalmente usadas são tóxicas e muitas vezes contêm metais pesados, como o cobre, que podem ser prejudiciais à vida marinha.


Fornecido em rolos como carpetes, o material patenteado por Breur, que consiste em microfibras de nylon de um lado e um filme autoadesivo do outro, é livre de produtos químicos poluidores e oferece uma alternativa mais ecológica e eficiente. Comercializado sob a marca Finsulate, o produto é diretamente afixado no casco de embarcações. Na água, a oscilação constante dos espinhos de nylon cria uma superfície pouco atraente para as algas, bivalves e outras formas de vida marinha, mantendo assim a superfície livre de bioincrustações. Além disso, as microfibras do invólucro estão tão juntas que a vida marinha não pode crescer nos espaços entre elas. As microfibras também são rigorosamente testadas para garantir que elas não caiam do casco do barco como poluição microplástica. Como o filme é efetivo quando os navios estão em movimento e atracados, ele pode ser aplicado tanto a navios quanto a outras estruturas marítimas, tais como plataformas de petróleo ou turbinas eólicas offshore.

Fonte: European Patent Office